quarta-feira, 28 de março de 2012

Identidade e subjetividade nos tempos modernos.

Identidade pode ser definido como carater único de um individuo ou até mesmo de uma sociedade, a cultura seria uma identificação, uma forma de identidade.
Subjetividade é aquilo que se refere ao próprio sujeito, sua visão pessoal a respeito de determinado assunto ou questão, seus valores e crenças, lado intimo.
Vivemos num mundo digitalizado, onde a informação nunca viajou tão rapido e nunca houve tanta conectividade entre as pessoas, essa inclusão digital  resulta em uma inclusão social, onde todos tem ao menos direito de livre expressão, porém muitas vezes esse meio acaba inibindo a subjetividade ou mesmo a identidade de alguns, pois existem algumas ideologias sociais, extremamente influentes em redes sociais por exemplo, que chegam até cada pessoa, ditando “modas” e estilos que quando tentam ser contrariados por alguns indivíduos,  esses terminam por excluidos.
A subjetividade é muitas vezes inibida em prol de uma identificação social, ou seja, para tornar-se parte de um determinado grupo, algumas pessoas  abrem mão de sua subjetividade, de seus valores e opinião, para poderem ser “reconhecidos”. Acontece muito com a juventude, e por isso o caráter é muito importante na sociedade, pois este é muito mais dificil de ser quebrado.
Não deve-se pensar em extremos, ou se é sociavel mas sem carater, ou se é excluído, mas tendo opinião própria, um dos princípios da subjetividade é a singularidade de cada um que forma a sociedade, levando em conta que cada pessoa tem um potencial criativo, a sociedade seria um lugar no mínimo monótono, sem opiniões diversificadas.
Em contextos diferentes sugem ideias diferentes, assim a subjetividade muitas vezes até surpreende simplesmente por expor algo que é simples no entanto ninguém havia levado em conta, ou meramente não concordavam, como o fato de São Paulo ser uma cidade com inúmeros problemas, ao mesmo tempo que é belíssima. Ou quebrando paradigmas através de imposições que vão contra a maioria, como a maneira como alguém deve sentir-se ao “atingir” a felicidade na vida, ainda esses, querendo impor uma definição de felicidade aparentemente universal.
Tudo na atualidade tende a questões de identificação(social, própria...), mas a raiz dessa identificação, que é a subjetividade esta cada vez mais sendo apagada por massificações, midia, internet, moda, que tende a querer tornar toda população “cordeirinhos” que gostam das mesmas coisas, assistem as mesmas coisas e falam sobre as mesmas coisas, o quão manipulável é um povo assim. Não se deve ter medo de sobressair-se, de ser diferente ou de pensar de maneira diferente, a subjetividade é de cada um e cada um deve expor aquilo que acha melhor ao mundo, parece simples, porém  num mundo de ideias repetitivas, ter opinião algumas vezes te tonrará “do contra”.







                                                                

quarta-feira, 21 de março de 2012

Psicologia x Anime


Enquanto estudante de psicologia é muito natural que eu tente analisar tudo o que vejo diariamente com uma visão psicológica e as vezes social, e creio que não faço mais do que meu dever, quero dizer, sempre temos que nos esforçar para sermos críticos na vida. Porém é muito fácil olhar algo que pretende causar polemica, como casos "Datena" etc e analisar, opinar e discutir. Sou um fã alucinado de desenhos japoneses, hoje em dia muito populares Animes, assisto esse tipo de animação desde os 6 anos na extinta TV Manchete e por isso digo com alguma autoridade que fazem no minimo 10 anos que não se criava um desenho animado decente na TV, meu mérito não é discutir gostos mas relatar um fato. São criados milhares de animes no Japão todos os dias, aqueles que se tornam Mangás(revistas em quadrinho) são os selecionados como melhores pelas editoras, após isso os que conseguem chegar a tornar-se uma série de TV, são realmente bons! Lógico que sempre haverão exceções, mas de uma maneira geral todos abordam temáticas muito interessantes, sérias e com um fundo extremamente critico.
Estou querendo atingir aqui uma reflexão enquanto o olhar sobre as coisas do mundo, se somos alunos ou interessados em Psicologia, devemos estar primeiro abertos a novas experiências e depois atentos para tudo poder observarmos com olhar critico.
Então é muito fácil, eu diria, observarmos algo feito para causar algum distúrbio social e criticar ou repensar, mas assistir um desenho e analisar filosoficamente a história é que seria o real desafio. Você pode estar pensando que eu sou imaturo ou algo assim, porém reforço minha ideia de que todos deveriam ao menos tentar assistir Naruto, por exemplo, mas mas especificamente(e sempre que posso indico as pessoas...) um anime que se chama Death Note, extremamente interessante, traz assuntos como poder, sociedade e corrupção(alem de morte, monstros etc).
Avatar(não o filme dos carinhas azuis), A lenda de Ang, é uma série criada com uma ideia social antropológica fortíssima! Monstra a invasão de uma nação ou sua "investida" contra toda a humanidade, por julgar-se a raça superior(lhe soa familiar?) ensina história de uma maneira bem mais suave e fácil. Sua segunda temporada foi recentemente lançada e em seu 1° episódio já traz uma temática muito boa, num mundo onde algumas pessoas tem poderes e outras não, algumas não tentariam oprimir as outras?  Se você tivesse poderes, não faria algo para conseguir o que quer na vida de maneira mais rápida? Seria responsável?
Dilema de poder social, Dominância, Xenofobia, Preconceito etc. Além das lições e bons exemplos que dão as crianças(e a alguns adultos) como amizade, cuidado ao próximo e paz.
Esse texto tem como finalidade expor meu pensamento e tentar ajudar quem de certa forma ainda carrega algum tipo de incerteza ou rejeição em relação à desenhos japoneses ou a olhar de maneira critica tudo o que vemos, desde a novela das 8, ao filme premiado com 10 Oscar.
"Precisamos quebrar nossos paradigmas..."

sábado, 3 de março de 2012

O valor do tempo

A algum tempo venho pensando numa discussão muito interessante... o tópico era, o que é riqueza?
Pensei muito sobre o assunto e tendo em vista uma resposta mais pratica, cheguei a conclusão de que é o tempo, a maior "moeda", aquilo que realmente mostra riqueza é o tempo que uma pessoa tem livre! Entenda como tempo livre, aquele tempo que você teria em um dia cheio, com trabalho, faculdade etc. Para fazer o que  bem entendesse!
Quando você para para pensar, inicialmente discorda, mas analise da seguinte maneira. Muitas pessoas trabalham hoje em dia, trabalham e fazem faculdade ao mesmo tempo ou somente trabalham etc...
O importante é que você se recorde da sua infância ou talvez da sua juventude, onde era possível escolher a hora em que você iria dormir, acordar, se ia se exercitar ou não, ainda na questão do "seu momento", aquela hora em que você se dedica exclusivamente a você...
Difícil fazer isso hoje em dia não é?
Infelizmente estamos presos a uma rotina de trabalho/Faculdade que nos obriga a nos negligenciarmos inúmeras coisas, pois simplesmente não temos tempo! Temos de acordar cedo e tentar dormir o mais cedo possível(o que quase sempre não acontece), temos que almoçar rápido e nos lembrarmos de tudo o que planejamos para o dia, sem esquecer um só item!
O tempo então se tornou um sinônimo de riqueza, pois aqueles que tem tempo para fazerem coisas que gostam ou simplesmente desejam durante o dia são os que possuem dinheiro(ou no caso de jovens, os pais possuem).
Quando conversado esse assunto lembro-me de muitas pessoas brincando e dizendo: "Pois então devo ser a pessoa mais rica do mundo, não faço nada o dia todo...".
Essa não é a ideia, minha "teoria" se aplica aos que trabalham, estudam ou seja possuem algo que ocupa grande parte de suas vidas(nada contra quem não faz nada...).
Ter tempo então, igual a ser rico. Não devemos generalizar, extremos são quase sempre ruins! O meu intuito ao formular esse texto é dizer que tendo em vista que uma das maiores riquezas do Séc. XXI é o tempo, que você faça bom proveito do seu, não do modo capitalista, não lendo durante os trajetos de metrô desesperadamente, não acordando assustados para jamais se atrasar ou desperdiçar um minuto.
Mas fazer com que cada segundo que você tenha de descanso seja qualitativo, aprecie a vista, respire fundo, sorria, tente ter "o seu tempo", faça algo que goste, aproveite a vida! Pois o mundo é corrido e Cazuza já dizia: "O tempo não para...".
E sabendo aproveita-lo eu responderia: "Que bom...".