Identidade pode ser definido
como carater único de um individuo ou até mesmo de uma sociedade, a cultura
seria uma identificação, uma forma de identidade.
Subjetividade é aquilo que se refere ao próprio sujeito, sua visão pessoal a
respeito de determinado assunto ou questão, seus valores e crenças, lado
intimo.
Vivemos num mundo digitalizado, onde a informação nunca viajou tão rapido e
nunca houve tanta conectividade entre as pessoas, essa inclusão digital resulta em uma inclusão social, onde todos tem
ao menos direito de livre expressão, porém muitas vezes esse meio acaba
inibindo a subjetividade ou mesmo a identidade de alguns, pois existem algumas
ideologias sociais, extremamente influentes em redes sociais por exemplo, que
chegam até cada pessoa, ditando “modas” e estilos que quando tentam ser
contrariados por alguns indivíduos, esses terminam por excluidos.
A subjetividade é muitas vezes inibida em prol de uma identificação social, ou
seja, para tornar-se parte de um determinado grupo, algumas pessoas abrem mão de sua subjetividade, de seus
valores e opinião, para poderem ser “reconhecidos”. Acontece muito com a
juventude, e por isso o caráter é muito importante na sociedade, pois este é
muito mais dificil de ser quebrado.
Não deve-se pensar em extremos, ou se é sociavel mas sem carater, ou se é
excluído, mas tendo opinião própria, um dos princípios da subjetividade é a
singularidade de cada um que forma a sociedade, levando em conta que cada
pessoa tem um potencial criativo, a sociedade seria um lugar no mínimo
monótono, sem opiniões diversificadas.
Em contextos diferentes sugem ideias diferentes, assim a subjetividade muitas
vezes até surpreende simplesmente por expor algo que é simples no entanto
ninguém havia levado em conta, ou meramente não concordavam, como o fato de São
Paulo ser uma cidade com inúmeros problemas, ao mesmo tempo que é belíssima. Ou
quebrando paradigmas através de imposições que vão contra a maioria, como a
maneira como alguém deve sentir-se ao “atingir” a felicidade na vida, ainda
esses, querendo impor uma definição de felicidade aparentemente universal.
Tudo na atualidade tende a questões de identificação(social, própria...), mas a
raiz dessa identificação, que é a subjetividade esta cada vez mais sendo
apagada por massificações, midia, internet, moda, que tende a querer tornar
toda população “cordeirinhos” que gostam das mesmas coisas, assistem as mesmas
coisas e falam sobre as mesmas coisas, o quão manipulável é um povo assim. Não
se deve ter medo de sobressair-se, de ser diferente ou de pensar de maneira
diferente, a subjetividade é de cada um e cada um deve expor aquilo que acha melhor
ao mundo, parece simples, porém num
mundo de ideias repetitivas, ter opinião algumas vezes te tonrará “do contra”.
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